5 motivos para investir na energia solar em 2022

Solis Energia – 07/01/2022

Se você ainda não investiu na sua usina de geração de energia solar fotovoltaica, não tenha dúvida que 2022 será definitivamente o ano para que você tome essa decisão e comece a gerar sua própria energia elétrica. Seja na sua casa, empresa ou fazenda, a energia solar fotovoltaica faz mais sentido do que nunca para você.

Podemos citar pelo menos os 5 motivos a seguir para você investir na energia solar:

1. A energia elétrica nunca custou tão caro para os brasileiros

Ao longo do tempo, a energia elétrica sempre aumenta de preço para os brasileiros. Contudo, em 2021 os impactos da crise hídrica e da pandemia do coronavírus fizeram que o preço da energia disparasse. Para se ter uma ideia, em 2010 a tarifa média para o cliente residencial no Brasil era de R$0,33/kWh e em 2021 foi de R$0,62/kWh. Ou seja, o brasileiro assistiu um aumento de quase 100% no preço da energia!

Agora imagine o que deve acontecer nos próximos anos com o preço da energia. Certamente teremos um custo ainda maior. Porém, quem já tiver investido na energia solar, estará protegido dos seguidos aumentos das tarifas de energia elétrica.

2. Impactos da crise hídrica vieram para ficar

Durante décadas, o Brasil teve boa parte da sua geração de energia concentrada na matriz hídrica. Atualmente, 60% da capacidade de geração de energia no Brasil depende das usinas hidrelétricas. Sendo assim, quando os reservatórios das hidreléticas atingem níveis baixos, a geração de energia precisa ser feita via termelétricas que utilizam combustíveis fósseis.

Além de serem poluentes, as termelétricas tem seu custo operacional dependente da cotação do petróleo no mercado internacional em dólares. Sendo assim, o país fica muito vulnerável em caso de crises hídricas, pois o preço do petróleo varia ao longo do tempo e o câmbio é influenciado por diversas variáveis que podem fazer com que o preço do barril de petróleo fique ainda mais caro em reais.

Em 2021, a crise hídrica forçou a acionamento de toda a capacidade de geração das termelétricas no Brasil e para piorar a situação a cotação do petróleo atingiu seu maior nível desde 2014 e a o real foi uma das moedas que mais desvalorizou-se no mundo frente ao dólar.

Apesar das chuvas de verão que vem ocorrendo no Brasil, os níveis dos reservatórios ainda não estão em níveis ideais. Dessa forma, a chance do país continuar dependente das térmicas em 2022 é muito alta. Quanto mais tempo as térmicas estiverem funcionado, mais bandeiras tarifárias o brasileiro pagará.

Paralelamente, a capacidade de geração hídrica no Brasil está praticamente toda explorada e grandes projetos de hidrelétricas não serão poss´íveis como no passado. Ao mesmo tempo, a tendência é o aumento do consumo e na demanda por mais energia no Brasil. Nesse cenário, se o brasileiro não quiser pagar muito caro pela energia elétrica, será preciso investir em fontes alternativas como a fonte solar fotovoltaica que representa somente 2,55% da capacidade de geração no país.

3. O próximo reajuste de tarifa de energia será elevado

A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) calculou que o reajuste tarifário médio nas contas de luz em 2022 deve ser de 21,04% para cobrir o rombo gerado pela crise energética em 2021.

De acordo com a área técnica, o déficit de arrecadação do sistema de bandeiras tarifárias chegará a 13 bilhões até abril de 2022, mesmo considerando a aplicação da bandeira escassez hídrica às contas de luz, a qual adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kWh consumidos.

Quem já tiver investido na energia solar estará protegido desse e dos futuros reajustes da energia elétrica no Brasil.

4. O preço dos equipamentos de energia solar começou a subir

Nos últimos 50 anos houve uma queda expressiva no custo do painéis fovoltaicos de silício, contudo o cenário de pandemia fez com que o preço dos painéis atingisse seu maior valor em uma década!

Uma combinação de demanda crescente, oferta estrangulada, dificuldade na obtenção de matéria prima, aumento no custo de frete internacional e desafios logísticos resultou numa alta inesperada dos preços dos equipamentos no mercado. E vale lembrar que os equipamentos de energia solar são praticamente todos importados e a desvalorização do real só contribuiu ainda mais para o encarecimento dos paineís fotovoltaicos e inversores.

Infelizmente, uma normalização das condições de produção e logística não é esperada tão cedo pela maioria do mercado de energia solar. Com isso, não podemos esperar por quedas de preços nos próximos anos e não estão descartados maiores aumentos.

Não há dúvida que nesse cenário o que se deve fazer é garantir sua geração de energia solar fotovoltaica o mais rápido possível! Proteja-se dos aumentos e comece a gerar sua própria energia!

5. Mudança da regra de compensação de energia solar

Com a criação da lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, a regra atual de compensação de créditos de energia solar continuará a mesma até 31 de dezembro de 2045 para quem já tiver sua usina conectada ou protocolado solicitação de acesso junto à concessionária em até 12 (doze) meses após a publicação da lei .

Após os 12 (doze) meses contados da publicação da lei, os consumidores ainda poderão obter o desconto na conta de energia referente à energia injetada, contudo com um valor de desconto menor do que em relação à regra antiga.

Ou seja, quem deixar para investir na energia solar a partir de 2023 já entrará na regra nova que será menos interessante do que a regra atual.

Por todos esses 5 motivos, é muito importante que você invista na energia solar em 2022!

Faça um orçamento conosco!

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é image.png
Precisa de ajuda? Converse conosco