Árvore solar é inaugurada em Goiás

Solis Energia – 04/06/18

Os estudantes, professores e funcionários da Universidade Federal de Goiás(UFG) terão acesso à energia elétrica gerada por uma árvore solar no campus Samambaia.

A árvore é uma palmeira metálica de 11 metros composta por uma estrutura tubular e dez folhas, sobre as quais estão instalados dez painéis fotovoltaicos. Cada estrutura tem potência de 2.6 kWp e uma geração estimada média de 300 KWh/ mês, o equivalente ao consumo médio mensal de energia de duas famílias com cerca de quatro pessoas.

As árvores solares integram o projeto de eficiência energética em instituições de ensino superior. A iniciativa na UFG também contempla a substituição da iluminação existente por cerca de 50 mil lâmpadas LED, a troca de chuveiros elétricos por sistema de aquecimento solar de água e a instalação de geração solar fotovoltaica nos telhados das instituições, além do descarte correto dos equipamentos antigos.

Também está sendo implementado nas instituições de ensino um sistema de gerenciamento e monitoramento dos pontos de energia, tanto no que diz respeito ao consumo quanto à geração. Serão distribuídas telas demonstrando um balanço energético, o que a instituição está economizando e volume de gás carbônico que deixa de ser gerado por causa das ações de eficiência energética. “Queremos servir de exemplo para o País. De nossa parte, o envolvimento será absoluto e total. Esse projeto tem tudo a ver com o que defendemos e acreditamos”, afirma o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil.

A implementação de projetos de eficiência energética em instituições federais é proveniente de chamada pública na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) direcionada a instituições públicas de ensino superior, para que possam obter o selo A de eficiência energética, conforme o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O PBE avalia e fornece informações sobre produtos e instalações, considerando critérios como eficiência energética, segurança, impacto ambiental e relação custo/benefício. Todo prédio público novo ou reformado deve receber uma etiqueta dizendo o quanto são sustentáveis.

Fonte: Diário de Goiás.

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