Crise hidríca pode encarecer conta e provocar falta de energia
Solis Energia – 07/06/2021
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), oito das principais usinas hidrelétricas do país devem chegar em novembro/21 com os reservatórios praticamente vazios. Com os menores níveis de chuva dos últimos 90 anos, existe a possibilidade de falta de energia nas regiões Sudeste, Centro Oeste e Sul do Brasil por causa da seca.
Na região Centro-Sul, os reservatórios têm operado com 31% da capacidade. Em Minas Gerais, Furnas está com 36% e alguns em situação mais crítica, como a Usina de Água Vermelha, e Iturama, no triângulo mineiro, que opera com apenas 8%, e na usina de Marimbondo, com 7%.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nega a chance de racionamento no país, mas prevê uma série de mudanças e medidas para evitar apagões, como o escalonamento do uso de energia por empresas. Ao mesmo tempo, segundo o instituto Acende Brasil, pode-se esperar alguns apagões nos horários de pico em algumas regiões do país.
Para lidar com a crise hídrica, o governo federal publicou nesta segunda-feira (07) no Diário Oficial da União (DOU) uma portaria que autoriza o acionamento de usinas termelétricas por seis meses. Dessa forma, a expectativa é de cobrança de bandeira vermelha na conta dos consumidores e uma conta de energia mais cara para custear o acionamento das termelétricas.
A preocupação da equipe governamental é com a possibilidade de apagão geral no país, visto que a redução dos níveis de rios de usinas hidrelétricas poderiam provocar o corte no fornecimento de energia.
Cada vez mais o investimento em energia solar fotovoltaica se faz necessário no Brasil. A grande dependência da matriz hidrelétrica deixa o país refém dos anos com poucas chuvas e reservatórios vazios.
Sendo assim, os investimentos em energia solar aumentam a geração de energia pelo país e ainda garantem a economia na sua conta de energia!
Fonte: CNN Brasil e Reuters.