Energia fotovoltaica oferece soluções para o agronegócio

Solis Energia – 03/09/17

A energia elétrica, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), um dos itens que mais pesa na planilha de custo dos produtores rurais, deve aumentar ainda mais em 2017. Por isso, a tendência é que a energia solar seja uma das principais fontes de energia do futuro.

No Brasil, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apenas 11 mil propriedades têm o sistema instalado. No agronegócio, a tecnologia vem sendo bem recebida pela agricultura familiar, em função da linha de crédito incentivada pelo Pronaf Eco, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar direcionado para financiamento de energia renovável e sustentabilidade ambiental.

Para atender esta demanda, o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) vem cadastrando e credenciando empresas que fornecem sistema de energia solar fotovoltaica. Para ser cadastrado pelo MDA, é preciso atender a exigências e certificações que podem garantir o financiamento em até 10 anos com juros de 2,5% ao ano.

De modo geral no Brasil, o custo total do sistema fotovoltaico é, em média, a metade do valor da energia elétrica convencional. Por exemplo, um sistema de energia solar fotovoltaico de 3.12 KWp tem um investimento de R$ 21 mil, que pode ser pago em até dez anos com juros de 2,5% ao ano. Em 25 anos (que é o tempo de garantia das placas), a energia gerada será de aproximadamente 118.800 Kwh. Se dividirmos o valor do investimento pela energia gerada chegaremos ao preço de R$ 0,177/kWh ao longo desse período. Para se ter uma ideia, o valor do kWh em Minas Gerais média é de R$ 0,49 sem considerar os impostos que podem elevar a tarifa para valores em torno de R$ 0,74/kWh.

Fonte: https://www.ambienteenergia.com.br/

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