Projetos de energia fotovoltaica têm baixa manutenção e excelente retorno de investimento
Solis Energia – 14/08/17
Com a oscilação dos custos de energia elétrica, as vezes na bandeira amarela, outras na bandeira vermelha, os custos vêm crescendo, mesmo que o consumidor faça um esforço para economizar cada vez mais. Uma opção para quem quer economizar são os projetos de geração de energia distribuída (GD). Para que haja um maior entendimento, geração de energia distribuída, segundo o artigo 14º do Decreto Lei nº 5.163/2004, “Considera-se geração distribuída toda produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados (…) conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de: hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW; termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a 75%.”
Segundo o Caderno de Recursos Energéticos Distribuídos – FGV Energia, a geração distribuída no Brasil tem como base o “net metering”, no qual o consumidor-gerador (ou “prosumidor”, palavra derivada do termo em inglês prosumer – producer and consumer), após descontado o seu próprio consumo, recebe um crédito na sua conta pelo saldo positivo de energia gerada e inserida na rede (sistema de compensação de energia). Sempre que existir esse saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em energia (em kWh) na próxima fatura e terá até 60 meses para utilizá-lo. No entanto, os “prosumidores” não podem comercializar o montante excedente da energia gerada por GD entre eles. A rede elétrica disponível é utilizada como backup quando a energia gerada localmente não é suficiente para satisfazer as necessidades de demanda do “prosumidor” – o que geralmente é o caso para fontes intermitentes de energia, como a solar.
Segundo Thomas Kraus, especialista no setor de energia fotovoltaica, o investimento para projetos de geração de energia distribuída não tem custos proibitivos, podendo gerar economia de até 90% no custo da conta de energia e, com isso, a amortização na maioria dos casos se dá em cerca de 5 anos. “Além do custo de implantação de um projeto de energia distribuída não ser fora do alcance do consumidor, o baixo custo de manutenção faz o investimento ser ainda mais atrativo” complementa Kraus.
Os projetos podem ser desenvolvidos para residências, comércio e industrias, beneficiando diretamente, consumidor, concessionária de energia e o meio ambiente, pois a energia fotovoltaica é uma energia limpa e bastante disponível em um país tropical como o nosso.
Fonte: https://goo.gl/9huAq3